A gestão profissional não sai de férias, mas é preciso um gerenciamento profissional e cuidadoso para que o ditado “no Brasil tudo volta a funcionar apenas depois do Carnaval” não se torne realidade.

No Brasil, a alta temporada, que se estende do início do verão até o Carnaval, traz consigo uma dinâmica peculiar. Enquanto muitos mergulham nas águas frescas das férias, a gestão da sua empresa continua firme e forte, sem se render ao calor escaldante ou às tentações de descanso prolongado.

Empresas, por vezes, se veem diante de desafios agravados pela redução do quadro de pessoal durante esse período. Por isso, o planejamento torna-se uma peça-chave nesse quebra-cabeça sazonal. A solução, por vezes, recai sobre a habilidade de um assumir o papel do outro que parte em férias. Contudo, para que esse revezamento funcione, é imprescindível que o substituto possua pelo menos a competência técnica necessária.

Às vésperas do merecido descanso, surge a necessidade de identificar as tarefas mais importantes e urgentes. A conhecida Matriz de Eisenhower torna-se uma aliada nesse momento, auxiliando na otimização do tempo do substituto que ainda precisa dar conta de suas próprias responsabilidades.
Outro ponto de destaque é a remuneração adicional por assumir responsabilidades adicionais, que se torna não apenas um gesto de reconhecimento, mas um estímulo para que a engrenagem da empresa continue girando de maneira eficiente.

Empresas que negligenciam o planejamento de férias correm o risco de paralisações em tarefas, processos e projetos que devem seguir seu curso. Os superiores, conscientes dessa realidade, precisam portanto ter atenção redobrada garantindo que o retorno das férias seja o menos impactante possível.
Desta forma, no momento do regresso é crucial que aquele a quem foi delegada a autoridade não saia de férias na véspera, evitando assim um vácuo na necessária passagem de responsabilidades para quem está retornando ao trabalho.

Gerenciar as contingências quando grande parte do quadro sai de férias torna-se um fator crítico para que as pessoas possam aproveitar seu merecido descanso, enquanto a empresa continua a perseguir seus objetivos sem “entrar em férias” também.

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