O acompanhamento crítico da vida pública brasileira permite a constatação reiterada das circunvoluções paradoxais do comportamento das lideranças políticas.
Ora defendem, ora atacam apaixonadamente as mesmas questões ou as mesmas pessoas, dependendo apenas das circunstâncias fortuitas do momento. Não há ética de convicções, mas de conveniências. A ideologia, os compromisso, a coerência de atitudes, a compatibilidade entre o dizer e o fazer pouco importa.
Sempre há uma justificativa, na certeza de que “o povo esquece, basta empurrar com a barriga”.
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