Permita-me que lhe apresente uma questão que nem sempre consideramos seriamente: quanto tempo ainda você espera viver? Talvez você me responda que não possa precisar, pois está sujeito, como todos nós, a ser atropelado a qualquer momento por um caminhão, ou vitimado por uma bala perdida disparada no contexto da violência a que estamos expostos cotidianamente.
Mesmo assim, eu volto a indagar: em média, quanto tempo você ainda vai viver? Se você hoje tem em torno de 40 anos e for do sexo masculino, a sua esperança de vida é de pelo menos outros 35 ou 40 anos. Se você for do sexo feminino, pode esperar um pouco mais, talvez de 40 a 45 anos. Além disso, é verdade que hoje a maioria das pessoas já estão vivendo 5 ou 10 anos a mais do que julgavam ser possível ao se tornarem adultas.
Compare o tempo adicional de que hoje se dispõe com a expectativa de vida que se tinha anteriormente. Faça um mergulho no passado e verifique com quantos anos morreram os grandes vultos históricos do século XX e dos séculos anteriores.
Compare a longevidade de suas avós e bisavós. A diferença do tempo de vida entre ontem e hoje é espantosa.
As descobertas científicas das últimas décadas asseguram que a média de vida de homens e mulheres em um futuro muito próximo chegará aos 120 anos.
Este é o grande paradoxo no qual vivemos: enquanto o futuro previsível nos afiança uma vida muito mais longa do que a de nossos antepassados, qual é realmente o significado de se viver mais 40 ou 50 anos, se cada dia evapora-se em uma corrida desenfreada, em um estresse sem fim, em um turbilhão de afazeres que nunca se esgota ou sequer diminui? Para que então viver ainda mais se hoje já não se tem tempo para viver?
Aparício Torelli, o festejado barão de Itararé, gostava de dizer que “a única coisa que se leva dessa vida é a vida que se leva”. Esta é a questão fundamental a qual precisamos responder: pretendemos usar todo este tempo adicional de vida da forma como hoje a levamos? Será que você é daqueles que toma remédio para dormir, pois o estresse e a fadiga residual do cotidiano não o deixam relaxar, acorda de manhã com a sensação de que precisa sair correndo atrás do prejuízo, faz as suas refeições em fast food para não perder tempo e transforma inelutavelmente os seus fins de semana e feriados em períodos extraordinários de trabalho?
É bem possível que você também seja assim, pois, na sociedade moderna em que vivemos, parece estarmos todos acometidos da doença incurável da corrida alucinada contra o tempo. Não podemos esquecer de que tempo é vida. Quem administra o tempo, administra a própria vida. A qualidade de nossa vida depende, portanto, do uso que fazemos do tempo.
Gerir nossas agendas, ainda que desafiadoras e que nos exigem comprometimento, é cada vez mais acometer ao que o tempo não nos permite e superar de forma a equilibrar é sempre complexo. Contudo, é possível uma análise e verificarmos, com uma reflexão o que é viável.
Verdade, Meta Xará. Suas observações são plenamente adequadas ao cotidiano de todos nós atrelados ao ritmo alucinante dos tempos em quem vivemos. Sempre haverá mais tarefas e atividades a fazer do que tempo disponível. Programar o tempo ou programar o Trabalho ? Sempre programar o tempo para fazer o que é essencial e prioritário. E aprender a dizer não. O abandono de tarefas e atividades e’ a chave do sucesso, na medida em que libera tempo para fazermos o que realmente faz a diferença, o que contribui para fazermos de nossas funções um espaço de ação mais relevante do que nos mantivermos centrados na programação do Trabslho para fszer o que não msis precisa ser feito ou que pode ser delegado ou até automatizado
Difícil, sempre difícil, mas sempre uma questão de atitude. A forma como eu penso , determina como me comporto
Verdade, podemos ter mais tempo de vida mas não temos muito tempo para viver esse tempo a mais. Hoje não temos tempo pra nada tudo é corrido stressant vivemos uma correria e não sabemos quando vamos parar.
Caríssimo Xará,
Tempo e’ vida, quem administra o tempo administra a própria vida. Há sempre mais coisas a fazer do que tempo disponível para fazê-las. E’ preciso administrar o tempo e não o trabalha . O que fazer no trmpo disponível. A concentração e’ a chave do sucesso. E’ preciso aprender a dizer não ao que não deve ser feito.
Muito obrigado pelo seu comentário, que ilustra o drama de nossas existências no cotidiano da vida
Abraços
Isso é verdade, de que adianta mais tempo de vida se a cada dia temos menos tempo para viver de verdade nossa vida, conheço gente que trabalha de manhã, a tarde, a noite e as vezes ainda final de semana. Precisamos saber aproveitar esse tempo, administrá-lo para termos uma vida melhor. http://administracaoparaosucesso.blogspot.com/
Sim, verdade Sérgio. Sempre há mais coisas a fazer do que tempo disponível para fazê-las. E’ preciso administrar o tempo e não o trabalho. O que fazer do tempo que disponho. Concentração no essencial e’ a chave. Dizer não a tudo o mais. Ao administrar o tempo, você vai arrumar até tempo para o ócio e o lazer, o entretenimento. Tempo e’ vida, quem administra o tempo administra a própria vida